segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Seco.

Estou presa nessa redoma sem saber pra onde correr. As coisas não possuem mais o mesmo sabor, o mesmo frescor, a mesma magia. Tudo virou cinza, o breu tomou conta. Diante de mim só vejo névoa, nada além da fumaça maciça e pesada.
A luz que antes de fazia presente apagou-se, como a chama de uma vela que se dissipa ao leve soprar de uma brisa.
Sinto-me sem ar, dói ao respirar, é como se estivessem jogando-me numa caixa pequena sem saída ou luminosidade. Sinto-me imóvel. Só os meus pensamentos movimentam-se alucinadamente à procura de um refúgio. Qualquer forma de libertação.
Meu corpo se degrada pouco a pouco, tornando-se parte da grande fumaça cinzenta que ali se encontra. Erosão!

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