quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Lado a Lado
"Eram bonitos juntos, diziam as moças. Um doce de olhar. Sem terem exatamente consciência disso, quando juntos os dois aprumavam ainda mais o porte e, por assim dizer, quase cintilavam, o bonito de dentro de um estimulando o bonito de fora do outro, e vice-versa. Como se houvesse entre aqueles dois, uma estranha e secreta harmonia." Caio Fernando Abreu
Interessa
Não basta...
"E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão." Martha Medeiros
domingo, 26 de setembro de 2010
Fui...
"Então você quer se demitir do amor? Isso mesmo, querido chefe coração. Eu quero desaparecer daqui. Quero que você se exploda. Veja bem. Um dia lindo lá fora. Quinhentas coisas pra fazer. E eu presa aqui o tempo todo. Nessa salinha mofada. Trabalhando vinte e cinco horas por dia sem dormir, sem ver a luz do dia e sem ganhar nada por isso. Vivo exausta e abatida. Chega. Isso é trabalho escravo. Você me deve férias há anos. Você sempre me garante que agora, agora finalmente é a minha vez." Tati Bernardi
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
E essa palavra?
"Andei pensando coisas, o que é raro, dirão os irônicos. Ou “o que foi?” - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo, há então uma morte anormal. O nunca mais de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter nunca mais quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo. Mas não tem, não se terá, quando o fim do amor é: Never." Caio Fernando Abreu
Anestesia.
Preciso de um topor para entopercer essa dor que se instalou dentro de mim, tomando proporções cada vez maiores e deixando meu corpo mais fragilizado. Fumo maços e maços de cigarro, ouço músicas que agudizam mais a minha esse desconforto. Será que cheguei a gostar dessa dor?
Não sei ao certo o que pode fazer isso parar... dormir, talvez? Nem em meu mais profundo sono tenho tamanha tranqüilidade, dentro da minha cúpula craniana e indo mais a fundo, dentro dos meus pensamentos, existe algo que sempre me leva a ti e a essa dor infernal.
Sinto-me enfraquecida; não como, mal durmo... o silêncio da noite se tornou meu companheiro.
Tento ler um pouco pra ver se assim entro em uma realidade que não seja a minha, mas tudo é em vão. Lembranças que tenho dos momentos vivenciados por nós se instauraram e se alastram cada vez mais.
Tudo me lembra e me traz até você, não consigo controlar. Não consigo aceitar como essa situação se consolidou, tentei por tudo em seu lugar...
Em vão...
Não sei ao certo o que pode fazer isso parar... dormir, talvez? Nem em meu mais profundo sono tenho tamanha tranqüilidade, dentro da minha cúpula craniana e indo mais a fundo, dentro dos meus pensamentos, existe algo que sempre me leva a ti e a essa dor infernal.
Sinto-me enfraquecida; não como, mal durmo... o silêncio da noite se tornou meu companheiro.
Tento ler um pouco pra ver se assim entro em uma realidade que não seja a minha, mas tudo é em vão. Lembranças que tenho dos momentos vivenciados por nós se instauraram e se alastram cada vez mais.
Tudo me lembra e me traz até você, não consigo controlar. Não consigo aceitar como essa situação se consolidou, tentei por tudo em seu lugar...
Em vão...
Inconformação.
Capricho.
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